Sala 1
O Dia Depois de Amanhã
Não obstante o absurdo título em português (será que não dizemos simplesmente, depois de amanhã????), o filme é bem menos blockbuster do que aparenta, até porque há mensagens por debaixo de um pacote de pipocas e efeitos especiais demasiado falsos. Ou seja, se aos cientistas fosse dada a oportunidade financeira de serem alarmistas não sei se seria muito diferente. O provinicianismo serôdio que nos caracteriza levou a que alguns dos espectadores que assistiam à mesma sessão que eu ficassem felizes com o facto de Portugal ser poupado.
Sala 2
Desasossego
Há uma estranha sentimento quando se muda de casa e que tem a ver com uma espécie de reconhecimento do espaço e abandono do mesmo. Na ocorrência de uma substituição há a necessidade de nos encontrarmos constatemente. O filme de Catarina Mourão, que facilmente se embrulha em papel de jornal e se volta a colocar na estante depois de aberto o caixote, está nesse lugar distante e ausente que são os olhos de quem vê uma casa que supostamente já deve responder pelo nosso primeiro nome.
Há mais poesia numa mudança do que aparenta. É só deixá-la correr.
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