Estive a assistir ao debate entre Sousa Franco e João de Deus Pinheiro, ontem na Sic Notícias, e apercebi-me que aquilo lhes deve custar muito. A dada altura, o cabeça de lista da coligação diz que não se coíbe de tratar o opositor por "o meu amigo", porque é assim que o considera e espera semelhante resposta do outro lado, ao que, evidentemente, Sousa Franco responde de igual modo. E falaram, então, da Europa. Para dizer o mesmo, essencialmente.
Mas depois, tiveram que divergir. E divergiram em questões de matéria interna (leia-se, a relação familiar de Sousa Franco com o défice - que assumiu antes o parentesco com o Euro -, a linguagem da campanha, a guerra no Iraque - na qual a posição de Deus Pinheiro é, manifestamente, mais sábia que a de Durão Barroso -), coisa que importa de menos nesta campanha, se é que alguém se apercebeu disso.
Pois a tónica está exactamente aí, quando se fala da Europa, os dois candidatos não podiam estar mais de acordo, mas campanha oblige, não o podem assumir. Assim, é fácil imaginar que de cada vez que acaba um debate entre os dois, devem os candidatos respirar de alívio e abraçados, pedirem desculpa por qualquer palavra mais forte.
É penoso assistir a isso, mas foram eles que aceitaram.
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