Não se sabe se o Garrett disposto em estátua em frente à Câmara Municipal do Porto contou o número de manifestantes presentes ontem às 19h. Eram tão poucos afinal. Quando me fui embora, deviam faltar uns minutos para as 20h00, deveriam estar no local 200 pessoas, a trocarem impressões mas menos entusiasmadas com o propósito da reunião. De facto, muitas delas vieram para a rua continuar as reuniões que estavam a ter nos seus locais de trabalho. Vi lá o Rui Sá, vereador comunista, saído directamente pela porta principal da CMP e vi artistas, fotógrafos, pintores e alguns outros, menos habituados a manifestações. Conforme se viu pelas imagens da SIC, deixei-me ficar sentado a observar o que me rodeava. E era pouco. Era preciso mais. Aposto que amanhã ninguém se vai lembrar de levar cartazes a exigir eleições antecipadas. Mas aposto que as ruas vão estar cheias. Diz-se que cada um tem o país que merece. Aos portugueses esqueceram-se de entregar um. Depois queixem-se.
A dada altura, confesso, estava mais interessado em saber se percebia quem era o Boss.
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