In the mood for love
Aquilo não acontece e nem mesmo nos filmes. Nada, em lugar nenhum é tão inverosímil quanto o que nos é apresentado no filme Love Actually. E, no entanto, nunca foi tão bom acreditar que seria tão bom se fosse verdade.
Ontem, fim de tarde, cinema londres renovado, o frio a passar as camadas de roupa... e até ao fim um sorriso estampado na cara, crentes de que se há situação em que tudo pode (e deve) acontecer é no amor. E só o cinema para nos dizer isso
Não se apanham aviões à última hora e de rompante (pelo menos em lisboa); o primeiro ministro não é solteiro, embeiçado por uma empregada e iniciador de uma crise institucional com a américa (veja-se a chegada de Bush a Londres); o amor não termina quando dizemos basta... tantas e tantas outras situações.
Corações empedernidos ou não, romanticos incuráveis ou descrentes, melancólicos racionais e chocolato-dependentes... o filme é para nos fazer fingir que, por momentos, a vida pode ser uma coisa, sem outros problemas e que o amor é, de facto, a única coisa que vale a pena.
Na senda de outros comentários sobre que filmes levar num 1º encontro, eis um ideal. E para reconciliações, até rompimentos, se daí resultar outro amor. Ou um filme para se ver com amigos. Aqueles que se amam.
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