Aquele grande rio Eufrates
Há um filme de 1998 que conta com a participação do Dustin Hoffman e do Robert DeNiro, em português Manobras na Casa Branca, que tratava da ficcionalização de eventos para que o povo acreditasse antes no que se passava na televisão e menos nos desastres do Presidente dos EUA.
Faltou um mestre de cerimónias ontem na partida dos "geninhos" para o Iraque. A chuva estava lá mas era fraca, a música que se ouvia não era Vangelis (quiçá devido ao uso abusivo socialista) mas podia ter sido Wagner, antes isso que o barulho do motor do avião que nunca mais arrancava e o ministro Figueiredo Lopes não tinha ar de vítima de guerra. Faltava-lhe o ar de Patton (onde estava Paulo Portas?)
Faltou, portanto, toda uma encenação, porque o efeito estava lá. As famílias chorosas, os voluntários esperançosos, a soturnidade, as cãmaras de televisão e o hangar imenso (à lá Casablanca). Até a ideia de que íamos cumprir o que os italianos haviam falhado.
Haja quem encene este país.
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