quarta-feira, fevereiro 09, 2005

do amor e da paixão

Morre-se de amor. E da falta dele. E do amor que os outros têm, mas não é nosso. E do que gostávamos de ter ou voltar a ter. Na falta do amor e da paixão sobra o tempo imenso até ao novo amor e à nova paixão. E nesse tempo todo, que é imenso, morre-se sempre. Pelo amor. Ou a falta dele. Nosso e dos outros.

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