domingo, maio 22, 2005

Desperate Housewives*

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À primeira vista, e ainda sem aprofundar muito a coisa, parece-me que a série Desperate Housewives funciona mais como libelo convencional sobre a libertação feminina que a promoção de um discurso que oponha homem e mulher. Ou seja, a série não pretende exactamente ser um manual de sobrevivência mas um de manipulação dos clichés das relações. Façamos, por exemplo, a comparação com Sexo e a Cidade

Contudo, Desperate Housewives trabalha uma ideia de ideal americano visto a partir de um olhar exterior, ou seja, um que sabe e tem consciência da falsidade desse mesmo ideal. Parece-me, no entanto, que a série se perde demasiado no fascínio desse ideal e menos na desmontagem. Não se pede a uma série feita para conquistar audiências e para um público sedento de formatações que seja uma mais valia televisiva. Antes pelo contrário. Há objectos que se prestam mais a um deleite superficial. E esses também são necessários. Razão pela qual esta série insuflada é facilmente esquecida depois de terminada. E nesse aspecto não há coisa melhor para os fins de tarde de domingo.


Aqui Wich Desperate Housewife are you?

domingos, durante a tarde, na SIC

1 comentário:

Anónimo disse...

ou segundas à noite na Fox.
é um produto televisivo a par com a nova produção da tvi, o ninguém como tu.


nowadays